Nasceu em Piracicaba, na Provincia de S. Paulo, em 23 de Agosto de 1827.

Falleceu na sua fazenda do Pinhal, a 11 de Março de 1901.

Filho do Tenente-Coronel Carlos José Botelho e de sua mulher D. Candida

Maria do Rosario, filha do Tenente José Joaquim de Sampaio e de sua

mulher D. Maria Jacintha da Natividade.

Casou em 1853 em primeiras nupcias com D. Francisca Theodora Coelho,

filha de Fructuoso José Coelho e de sua mulher D. Antonia Ferraz da

Silva, e em segundas nupcias com D. Anna Carolina de Oliveira, filha

dos Viscondes do Rio Claro.

Dotado de grande capacidade de trabalho, foi o fundador de diversas emprezas de Estradas de Ferro, e com o Barão de Tatuhy, fundou o Banco de S. Paulo. Era importante fazendeiro, e foi um dos[1] primeiros a introduzir o trabalho livre em suas fazendas, com a organisação de colonias allemães.

Era Coronel da Guarda Nacional e foi o chefe politico mais importante em seu districto, tendo sido durante 10 annos Deputado e Presidente da Assembléa Provincial. Foi Deputado Geral por sua Provincia, em 1889, e com o advento da Republica, recolheu-se á vida privada, conservando as suas ideias monarchicas.

Era Grande do Imperio, Commendador da Imperial Ordem da Rosa.

BRAZÃO DE ARMAS: As dos Botelhos, que são: em campo de oiro quatro bandas de góles. Timbre: um leão do mesmo metal, nascente, bandado de vermelho.

CORÔA: A de Conde.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 19 de Julho de 1879. Visconde com grandeza por decreto de 28 de Fevereiro de 1885. Conde por decreto de 7 de Maio de 1887.


PINHEIRO. (Barão de Paquequer e Visconde com grandeza de) Joaquim Luiz Pinheiro. Pae do Barão de Aquino, José de Aquino Pinheiro. Tenente-Coronel da Guarda Nacional no Municipio de Cantagallo, Provincia do Rio de Janeiro.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão de Paquequer por decreto de 11 de Desembro de 1875. Visconde com grandeza de Pinheiro por decreto de 15 de Abril de 1882.

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  1. "des" no texto original; erro tipográfico.