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em cima e do alto espiaram por entre as arvores em todas as direções. Nada! Nem sombra de rinoceronte.

— Emilia, disse Pedrinho desapontado, não ha rinoceronte nenhum por aqui. Os senhores besouros nos tapearam da maneira mais indigna. Como castigo, merecem ser depenados de todas as pernas. Se eu fosse você...

Pedrinho não pôde concluir. A pedra mexeu-se. Não era pedra — era o proprio rinoceronte que se deitara para dormir!...

O pulo que os quatro deram merecia ir para um quadro na parede, com moldura de ouro, pois foi o mais rapido e belo pulo que ainda se deu no mundo. Mas como os rinocerontes são pesadões, enquanto aquele se punha em pé os quatro caçadores alcançavam o mais alto galho da Figueira Brava, donde podiam observa-lo sem perigo nenhum.

— Realmente! exclamou Pedrinho do seu poleiro. E’ rinoceronte dos legitimos. Vejam que formidavel chifre tem na testa e que terrivel couraça lhe cobre o corpo.

— A onça matamos, disse Narizinho, mas este bicho cascudo não ha meio. Bala não entra, faca não entra. Como iremos nos arranjar?

— O geito é passarmos um telegrama para o Rio de Janeiro avisando as autoridades de que o rinoceronte que eles procuram está aqui. O pessoal lá tem canhões e metralhadoras. Que acha, Emilia?

Emilia estava de ruguinha na testa, sinal de “idéa mãe” em formação.

— Acho, respondeu, que não devemos mandar