— Deus! disse ela apontando para o crucifixo que pendia da parede.
— Deus, vossa virtude e minha honra, Elvira! replicou o moço em tom solene, e estendendo a mão, como se fizera um juramento.
A janela cerrou-se ocultando a luz que derramava sobre a folhagem das árvores.
A fachada do edifício ficou em completa escuridão; porém minutos não eram passados que uma luz interior bruxuleou; aparecendo e desaparecendo, percorreu quase toda a casa até parar em uma sala que deitava para o nascente.
Algum tempo depois ouviu-se o ranger de uma porta baixa que abriam; um vulto embuçado apareceu no terreiro, e avançou a passo e passo como quem procurava alguma coisa.
A última badalada do sino de recolher ressoava ainda pelo espaço.