ao amigo. Achou-o, corpo inanimado, nos braços do capitão de mato:
— Cristóvão, amigo, fala-me, dizia ele sentindo correrem as lágrimas que supunha estanques.
— Ainda vive!... acudiu João. Já, senhor! Eia, sem perca de tempo, a ver se o salvamos.
— Que pretendeis?
— Levá-lo aonde seja possível pensar-lhe as feridas. Morais acerca daqui?
— Oh! que não! Junto da Ribeira...
— Mais próximo acharemos gasalhado e socorro para ele... Deixai que o carregue! Não é peso para mim.
João Fogaça tomou Cristóvão nos braços, como se fora um filho pequeno, e partiu com o precioso fardo. Seguiram atrás Estácio e Gil mudos e cabisbaixos, acompanhando o corpo do valente cavalheiro. No terreiro, somente ficaram os feridos que lograram a vida escapa, graças a ter o capitão de mato o cuidado todo empregado na salvação de seu colaço. Os assassinos, estes se tinham evadido por detrás da casa perseguidos pelo destemido pajem. O Anselmo também foi cuidando em pôr-se