fosse porque, fazia hoje uma estralada!...
E a matrona, fincando as mãos nos quadris e alongando a belfa, bamboleou o corpo, desafiando a peonagem.
— Alguma lhe aconteceu, que está assim tão arrenegada? disse o mestre de capela admirado daquele desempenho marcial.
— Pudera não! retorquiu a tia Eufrásia. Pois não vejam estes peralvilhos a faltarem com o respeito à gente para se derreterem com a bruxa da alfeloeira!...
— Quem? A Joaninha?
— Ela mesma. Quem mais há de ser senão a enjeitada da parteira, que a leve o demo? Porque fez de princesa moura, não se cuida já uma dona! Nanja eu, que com ser uma adela, com minha tenda afreguesada, me tenho em tamanha conta como aquela bisbilhoteira. Mas a culpa, fique com esta que lhe digo, é de quem lhe meteu um par de caraminholas na cabeça.
Nessa ocasião ouviram-se os assobios e apupos do poviléu:
— A bruxa!... Olha a bruxa!
— Avó torta de Satanás!...