vestes, o carniceiro não toscanejava; toda sua atenção estava concentrada na luta e todos os seus esforços eram para livrar a vítima do conflito, sem contudo ofendê-la. Depois de conseguido esse fim, quando já o não tolhesse o receio de tocar com sua arma o corpo delicado da moça, então ninguém sabe o que aconteceria.
Vendo este combate do primeiro lanço de olhos, a tia Eufrásia vacilou sobre os joelhos, levando as mãos às repas e bradando misericórdia:
— Filho! Anselmo!... Quem me acode!... Ai! meu Jesus de minha alma!
Vaz Caminha com risco iminente de vida adiantou-se erguendo a cana de Bengala, ao passo que mestre Bartolomeu procurava tomar de esguelha o filho da tia Eufrásia, que arrastava a rapariga, e facilmente se conhecia ser o causador da desordem.
Percebeu isto o Anselmo; afastou a tia Eufrásia e fez girar a adaga com tal força e agilidade, que obrigou a multidão a recuar.
— Arredo! gritou ele. Arredo!...
Então foi horrível a confusão; o povo que em princípio, impelido com o pânico, escoara pelas ruas vizinhas, voltava excitado pelo desejo de conhecer