la de mil desvelos e carinhos.
— Sabe a menina que tem um formoso nome e tão bem acertado, que mais não pudera ser! disse a velha logo no primeiro dia. Dona Dulce!... É como se lhe chamassem pelo seu lindo rosto de alcorce, e por esse riso que parece mesmo um torrão de açúcar!
— Enganou-vos quem vos disse de assim chamar-me.
— Mas se ouvi mesmo a vosso pai!
A moça pôs nela uns olhos fundos de dor, porém rasos de pranto:
— Não sou Dulce, mulher, inda que o fui já, se não amara, e bem amara de pena! Mais bem posto que nenhum me foi este nome por minha desventura, pois sou dela crismada.
Ou porque a velha não compreendesse o trocadilho que a moça fizera com o seu nome, e ao qual conservamos os termos castelhanos; ou o que é mais natural, por comprazer com a sua habitual tristura; o fato é que lhe respondeu por este teor:
— Bem, seja a menina D. Marina de Peña, e não Dulcita, pois assim quer ser chamada; mas fique com o que lhe