Quando voltava o jesuíta de acompanhar à Ribeira D. Lopo de Velasco, lobrigou de longe o matreiro do mestre Brás, seu companheiro de travessia, que muscava-se mui sorrateiramente de um belo palácio onde residia D. Francisco de Sousa.
Que fora ali fazer o mercador das colônias? Solicitar o poderoso fidalgo para patrono de algum requerimento? Dar conta de alguma incumbência das colônias?
Dias passados chouteava eclesiasticamente o P. Gusmão em mula de aluguel, caminho de Espanha. Na recova a que se juntara para fazer a jornada, ia também o Brás. Tratou logo o jesuíta de entabular conversação com o mercador; mas era impossível com semelhante criatura a menor prática.
Não tinha agora o taberneiro o enjoo como a bordo do Rosário, mas em troca o terrível chouto da mula o amassava na sela como lêvedo de pão. Saltando com os solavancos da andadura e jogando de uma a outra banda, ia o judengo encolhido todo e agarrado ao gancho do selim. A ladainha de lamentações, que servia de acompanhamento ao trote da besta, era apenas interrompida