quem havia de receber o cumprimento da real promessa, a mão de Flor de Beleza...
“—Suspendei! gritam fora. E o clarim: — Tararara, tran; tararara, tran!... E o povo a correr; e as damas a se debruçarem nos camarins; e os olhos todos voltados para a entrada. Era um cavalheiro à desfilada pela praça adentro; montava corcel negro; eram negras as armas, sobre as cores azul e branco do traje. Flor de Beleza levou a mão ao coração que lhe fugia, e desmaiou de ventura; mas logo voltou a si, que esses desmaios de ventura são assim passageiros como um sopro.
“O cavalheiro estacou na entrada da carreira; e batendo com o conto da lança no chão que estremeceu, proclamou este desafio:
“— Ouvi-me todos. A mão da minha gentil princesa e senhora, celebrada por Flor de Beleza, que El-Rei, seu pai, prometeu dar ao mais valente campeão; essa mão, digo eu bem alto, não pode pertencer mais que a um só cavalheiro no mundo: aquele em quem ela pondo o seu carinho, deu forças para que a todos vencesse!
“— E esse quem seja, dizei-o! gritou D. Cisnando irado.