no vale de N. S. da Graça os diversos personagens desta história.

São já nove horas passadas.

D. Diogo de Menezes, recolhido em seu gabinete, conversa em particular com o sargento-mor do Brasil, D. Diogo de Campos sobre coisas do Estado e governo das capitanias. Findo o conselho, foi Estácio introduzido à sua presença pelo Capitão Manuel de Melo, que nessa ocasião lhe deu parte do ocorrido; chegando ao ponto relativo à intervenção indébita do capitão de mato, o governador o interrompeu severamente:

— Basta, capitão! João Fogaça disse com acerto que os soldados da minha guarda ao vosso mando hão mister que lhes ensine ele a cumprir minhas ordens. Pena tenho eu de que vos não trouxesse atados pelo meio da cidade, como o prometeu, mas dir-lhe-ei de minha parte, que venha a palácio para lhe agradecer a lição que vos deu!...

O oficial retirou-se. O governador e o moço ficaram sós:

— Estácio Correia, quem escreveu este papel?... interrogou D. Diogo desdobrando o cartel.

— Escrevi-o eu, sr. governador, de meu próprio punho,