a celeuma de um navio que levantava âncora, e, desfraldando as velas ao fresco terral, singrava barra fora. A atenção do moço foi distraída de seus cuidados por esta cena agradável da vida marítima. Era realmente um belo e soberbo navio, o galeão Santo Inácio, pertencente à Companhia, e construído nos seus estaleiros da Bahia, das melhores madeiras do Brasil, sob a direção dos mesmos padres.

Fazendo-se no bordo do mar, o alteroso galeão passou à fala do forte e tão próximo que se via todo o convés. Ali, próximo à habitácula, com a vista derramada pelos horizontes, estava um frade que voltou-se para examinar o Castelo de Santo Alberto no momento em que passava debaixo de suas baterias. Estácio conheceu o P. Gusmão de Molina; e recordou-se das revelações feitas na véspera pelo Doutor Vaz Caminha. Aí estava diante de seus olhos a confirmação de todas as suspeitas do sagaz advogado: o frade, naturalmente depois de haver sondado na cidade do Salvador a existência dele Estácio, partia para o Rio de Janeiro à busca do roteiro.

Era mais uma esperança que se apagava! De seu lado também o visitador reconheceu Estácio