vossas cautelas, e dai-vos por avisado!...

— Irra!... Com seiscentas mil bombas e bombardas!... Quereis zombar comigo!... Pois vereis de que espécie são os cárceres de Santo Alberto. Tenho justamente um devoluto e à vossa disposição, pois morreu-lhe hoje o morador!... Irra!...

O condestável bufando e puxando os bigodes deu três gritos que fizeram saltar diante dele o chaveiro. Estácio foi lançado no prometido cárcere. Era uma cava úmida e infeta, construída abaixo do nível do mar, e esclarecida por duas estreitas seteiras abertas no alto da cortina exterior do forte. No momento em que ele aí entrava removiam o corpo de seu finado antecessor. O moço sentiu apertar-se-lhe o coração, pensando que talvez ele também não saísse vivo daquela sepultura, onde o lançavam.

Mas logo que a pesada porta bateu, e que ele sentiu-se amortalhado na umidade que lentejava das paredes, a vida exuberante que se expandia em todo o viço de sua jovem e robusta organização, reagiu fortemente contra o regelo e torpor do cárcere. Pensou que lhe cresceriam as forças