por comitiva; assim atravessava pelas tribos do gentio que não lhe fazia mal algum, antes o festejava com muitas alegrias. Quando o encontrei, o santo homem levava nos braços uma criancinha tapuia que achara abandonada, e tratava dela melhor que muitas mães o sabem.
— Como se chamava?
— P. Inácio do Louriçal. Então disse eu ao santo homem: padre, heis de fazer-me duas graças. A primeira é vossa bênção, que me há de trazer felicidade; a segunda é dizer-me em que convento ou lugar vos posso eu encontrar para quando precise da palavra de Deus. Ensinou-me ele esta casa onde o procurei algumas vezes; e de uma delas não o achando, um de vossos companheiros engrolou não sei que ladainha, e fez-me jurar sobre um livro.
— Foi a cerimônia de vossa profissão; por ela ficastes nosso irmão.
— Mas em suma que quereis de mim?
— Nada que não seja em serviço da religião; estais de ânimo a cumprir o vosso juramento?
— Sou bom cristão, padre-mestre; isto basta para que vos não recuse meu esforço.
O P. Molina expôs então em segredo o objeto, e João Fogaça