— Que há?
O vulto fez gesto de silêncio. Era um Aimoré que foi ajoelhar junto à rede e falou ao ouvido do visitador:
— Os Tupinambás!...
— Aonde?
— Pela frente!
— Vêm contra nós?
— Pergunta ao prisioneiro.
Três outros Aimorés saíam do mato pelo mesmo caminho que o primeiro, trazendo um selvagem amarrado como um porco que se leva ao talho. Descerrados os queixos da corda, quanto bastassem para falar, mas não para gritar, eles acocoraram o prisioneiro diante do jesuíta.
— Tu és Tupinambá?
— Sim!
— Onde estão teus irmãos?
— Tão longe daqui como a perdiz voaria duas vezes!
— Quantos são eles?
— Meus pés e minhas mãos, e os teus e os destes maus homens não chegam à metade da conta deles.
— Que vieste tu fazer aqui?