ANTÔNIO – Não sabe? Upa!... Pois não sabe?... Eu não bebo porque goste do vinho... Já me enjoa.
MENESES – Por que bebe então?
ANTÔNIO – Porque procurôôô... êh! lô!... Procuro no fundo da garrafa, uma cousa que os velhos chamavam virtude, e que não se acha mais neste mundo.
PINHEIRO – Eis um Diógenes!...
HELENA (a Antônio.) – Como te chamas?
ANTÔNIO – Que te importa o meu nome?... Não tenho dinheiro!
ARAÚJO (a Luís, baixo.) – Luís! Luís! Olha!
LUÍS – O quê?
ARAÚJO – Este homem.
LUÍS – Antônio!...
ARAÚJO – Cala-te!
(Carolina começa a reconhecer Antônio.)
MENESES – Mas então ainda não achou o que procurava?
ANTÔNIO – Hein?...