LUÍS – Não senhor; a obrigação de ampará-la é minha e ninguém ma pode contestar. Sou seu parente; e represento aqui sua família.
MENESES – Não há dúvida, Sr. Viana; mas permita-me que lhe diga também que quando se trata de uma boa ação não reconheço em ninguém o direito de excluir-me dela. Sou pobre...
RIBEIRO – Não se trata de fortuna, meu amigo; nem um de nós é rico.
ARAÚJO – Pois então façamos uma cousa; associemo-nos; e partilhemos todos o prazer de fazer o bem.
LUÍS – Não é necessário.
RIBEIRO – É ser egoísta, Sr. Viana.
LUÍS – Desculpe; se estivesse no meu lugar faria o mesmo.
RIBEIRO – Estão batendo.
HELENA – Vou ver.
MENESES – Pois advirto-lhe que não me sujeito.
LUÍS – Se o senhor tivesse prometido a uma mãe quase moribunda restituir-lhe sua filha, consentiria que outros o ajudassem a cumprir essa promessa?
MENESES – Por que não? Seria orgulho...