triste privilégio!...
MENESES – Compensado pelo orgulho de haver inspirado ao homem as cousas mais sublimes que ele tem criado.
LUÍS – Penso diversamente, Sr. Meneses. Por mais injusto que seja o mundo, há sempre nele perdão e esquecimento para aqueles que se arrependem sinceramente; onde não o há é na consciência. Mas não se preocupe com isto agora, Carolina; vê que não lhe faltam amigos, e essa mão que deseja, aqui a tem!
CAROLINA – Me deixa beijá-la?
LUÍS – Não se beija a mão de um irmão: aperta-se!
CENA VIII
OS MESMOS E PINHEIRO.
HELENA – Quem é o senhor?
PINHEIRO – Um moço que veio no meu tílburi entrou aqui... Não posso esperar mais tempo; são nove horas.
HELENA – Como se chama?
MENESES – Vieirinha.
HELENA – Ah! Já saiu!... Pregou um calote!