LUÍS – Falta à sua palavra?
RIBEIRO – Entendi mal. Julguei que me pedia deixasse minha filha em companhia de sua mãe, podendo vê-la quando quisesse.
LUÍS – O senhor ignora que amanhã Carolina terá um marido. A sociedade exige que esse marido seja reputado o pai de sua filha.
RIBEIRO – Um marido!... Quem?...
LUÍS – Eu, senhor!
RIBEIRO – Ah!...
LUÍS – É com este título que reclamo o cumprimento da promessa que ontem me fez.
RIBEIRO – Um pai não pode deixar que sua filha passe como filha de um estranho.
LUÍS – Então esse pai deve legitimar o seu direito.
RIBEIRO – Que quer dizer?
LUÍS – Quero dizer que em vez do meu, Carolina pode ter o seu nome.
RIBEIRO – Nunca!
LUÍS – Neste caso é uma crueldade recusar a filha à mãe a quem se roubou a honra. Lembre-se, Sr. Ribeiro, que essa