MARGARIDA – Tu não vens Carolina? (Sai.)

CAROLINA – Já vou mãezinha; deixe-me tirar os meus grampos. (Sai Margarida.)


CENA XIII

CAROLINA E RIBEIRO.

(Luís saindo fecha a porta do fundo. Carolina ficando só olha espantada em torno, fecha a porta à esquerda; aproxima-se da mesa trêmula, hesita, e por fim apaga a vela. Ribeiro salta na sala.)

CAROLINA – Meu Deus!...

RIBEIRO – Carolina... onde estás?... Não me queres falar?

CAROLINA (chegando-se.) – Cale-se; podem ouvir.

RIBEIRO – Por isso mesmo; não esperdicemos estes curtos momentos que estamos sós.

CAROLINA (querendo afastar-se.) – Tenho medo.

RIBEIRO – De quê?... De mim?

CAROLINA – Não sei!

RIBEIRO (tomando-lhe as mãos.) – Tu não me amas, Carolina! senão havias de ter confiança em mim; havias de sentir-te feliz como eu.