ARAÚJO – Como podes mentir assim!
RIBEIRO – Não bebas tanto champagne, Carolina. Faz-te mal!
LUÍS – Esse homem compreendia o mundo, não é verdade?
VIEIRINHA – Era um grande político.
MENESES – Da tua escola.
LUÍS – Desde então ele tratou de ganhar dinheiro; precisava, não só para satisfazer o seu capricho, como para aliviar a miséria da família daquela moça, que com a sua loucura tinha lançado sua mãe em uma cama, e arrastado seu pai ao vício da embriaguez.
CAROLINA – Ah!...
RIBEIRO – Que tens?
CAROLINA – Uma dor que costumo sofrer! Dá-me vinho.
LUÍS – É justamente o que esse pai fazia. Sentia a dor da perda de sua filha e queria afogá-la com o vinho.
VIEIRINHA – Mau! A história começa a enternecer-me!
MENESES – É bem interessante!
CAROLINA – Mas falta-lhe o fim.