e o martello; mas como se julgasse moroso o meio, largou no chão os instrumentos, applicou um dos hombros á porta e durante um minuto talvez empregou tão herenho esforço, que conseguiu rebentar a fechadura.
O carpinteiro cambaleou e abrindo a boca, lançou uma golfada de sangue; mas penetrou logo accelerado na casa, e em breve soltando um grito de dôr immensa, voltou, trasendo nos braços Emiliana morta ou desmaiada, e a depositou, chorando, no collo de Fernanda que em desespero se abraçou com ella.
Só então Marcos Fulgencio ouviu os sinos, dando signal de incendio.
Começava a accudir gente e não tardou a velha visinha que habitava a casa arruinada, e que, ao ver Emiliana estendida no chão e exposta em camisa como o pai a trouxera da cama, tirou a sua mantilha e cobriu-a com ella.
Emiliana não estava morta, e bastarão alguns minutos do ar livre, fresco e puro da noite para que ella recobrasse os sentidos que perdera.
Marcos Fulgencio e Fernanda responderão com duas exclamações de alegria ao primeiro