offrendas dos Reis Magos ao berço humilde de Bethlem, onde acabava de nascer da virgem imaculada Deos feito homem, Jesus Christo emfim, esse costume do povo portuguez passára ao brasileiro, e era como um reflexo do jubilo da igreja no regozijo profano, mas puro pela origem, e cheio de enlevos para todos no seculo passado, para todos ainda por muitos annos no seculo actual, para muitos ainda agora mesmo nos municipios e nas parochias do interior, onde se recolhem á ultimo, á extremo asylo, antes de aniquilarem-se completamente as usanças e os costumes rudes porém ricos de poesia caracteristica da vida brasileira no passado.
Deos nos livre de maldizer da civilisação: a civilisação é sol; mas o sol tem manchas: no assumpto de que muito de passagem tocamos, a civilisação tem europeado demasiadamente o Brasil.
Avivemos um pouco a lembrança da festa profana dos Reis que em summa era na cidade do Rio de Janeiro como em toda parte no Brasil.
A festa popular da noite dos Reis era a que rematava as festas do natal, que, acompanhando