menina Emiliana e lá a havião feito deitar na humilde cama do estrado da velha.
Emquanto Emiliana descansava, pois que em breve dormio somno embora agitado por contracções nervosas, a velha, e Fernanda conversarão em voz baixa:
— Mas...este incendio...como foi? perguntou Poncia.
— Tomára eu que m'o digão, comadre Poncia; respondeu Fernanda: as nove horas da noite apaguei eu a candea, e não havia no fogão nem uma braza: o fogo foi maleficio...
— De quem ?
— Eu sei lá!
— Depois que poserão para fóra da terra os santos padres jesuitas, tem-se visto destas e de outras...
— E o meu Marcos! exclamou Fernanda.
— E' homem são e prudente que sabe o que faz: não se ponha em aflicções por elle.
Fernanda chorava.
— A's vezes o não sei que diga tenta os tementes á Deus com estes e outros infortunios para excitar o peccado do desespero: eu sei casos!