E fallando á senhora Ignez, proseguio:
— Comadre, hade ver o que sahe d'aqui: eu aposto que a Nhãnhã,que é menos alegrona, cantará bem modinhas, e que a Sinhá hade brilhar nos lundús: vamos á um ensaio? a Nhãnhã que experimente uma modinha.
A senhora Ignez sorrio-se e animou as filhas; Izidora foi sentar-se ao cravo; mas Irene vergonhosa e contundida não se atreveo a ensaiar sua voz.
— Sinhá, disse o padrinho a afilhada; dá o exemplo á tua irmã.
A menina Ignez levantou-se risonha, corada e entre o vexame natural, e o dezejo de agradar ao padrinho, foi collocar-se ao lado de Izidora.
— Que deseja cantar? perguntou esta docemente.
— Ora! não sou eu, é meo padrinho que deseja que eu cante um lundú.
— Qual é o que vae cantar?...
— O primeiro que ouvi hontem á senhora.
— Ah! o da velha que quer casar?