— 119 —

— E que responderias, Sinhá-sinha?...

— Mandaria dizer que fallasse á meo padrinho.

— Sobre que?

— E' claro, sobre o cazamento.

A innocencia do Ignez transpirava da propria ingenuidade com que se pronunciava.

— Sinhá-sinha, perguntou Irene, qual é o moço com quem desejarias cazar-te?

— Nenhum...

— Ora... estás mentindo...

— Não: já achei alguns bonitos, agora acho todos feios.

— Porque?...

— Quasi que tenho vergonha de dizer.

— Dize-me sempre...

— Quizera cazar-me com um moço que tivesse o rosto, a voz, a bondade e a graça de Izidora....

— Na verdade ella é bonita, e é pena que seja um pouco mal feita de corpo...

— Mas... que olhar o seu!...

— Multo suave... sem duvida...

— Quando não é brilhante de fogo; porque então é abrazador...

— Ella nunca me olhou assim....