O conde da Cunha tinha mandado chamar Jeronymo Lirio, de quem ouvio por miudo quanto lhe acontecera, e o verdadeiro motivo do disfarce de Izidoro; garantindo ao negociante a segurança pessoal desse jovem, ordenou-lhe que o troucesse logo á sua presença.
Izidoro recebeu do Vice-Rei cumprimentos pela sua intrepidez e valor, e passou em seguida por minucioso interrogatorio, sendo até obrigado a declarar quantos golpes de espada suppunha ter acertado, e que pontos dos corpos dos salteadores, com quem se batera, acreditava ter ferido.
Infelizmente faltava um objecto que estivera em poder de Izidoro e que talvez pudesse indiciar os criminosos: a espada que o jovem arrancára das mãos de um delles, e com que combatera, tinha desapparecido, ficando esquecida no lugar do attentado.
Alem destas averiguações feitas pelo Vice-Rei, o ajudante official da sala mostrava-se muito empenhado na descoberta dos salteadores, e o juiz competente abrira devassa.
Os dias porem ião correndo, Alexandre Cardoso