— Aquelle demonio... é mercadora de amor... por segredos... da vida do tenente-coronel...
— Então ella não mentio? contaste-lhe a historia da tal brincadeira?...
— Pois se ella disse metade... eu devia dizer tudo...
— Entendo, feliz diabo! foi favor por favor...
— Ou favores... por favores... tomara eu ler mais que contar... e leve o demo... o tenente-coronel...
— Ora! que boa vida! que pessas que pregamos ao tenente-coronel! Maria ama-me ha quatro mezes... e a ti?...
— Ha tres semanas somente... dás-me mais vinho?...
Gonçalo sciente da mais cruel verdade, empurrou uma garrafa para Constancio Lessa, levantou-se o sahio maldizendo da cortezã, que se aviltava ao ponto de vender-se por vingança e corrupção ao mais vil dos homens.
Maria cahira á seus olhos na mais profunda abjecção; olhando-a porem no fundo do vergonhoso e immundo abysmo, o nobre official se encontrava á seu lado com a marca da ignominia pelos abuzos de confiança, pelas traições, em que