LXXVIII. O AMAZONAS

Em Belém, houve um grande movimento. Muitos viajantes desceram, muitos outros embarcaram. A cidade encantou Juvêncio pelo seu aspeto e pela sua agitação. Belos edifícios, ruas largas, bem calçadas e arborizadas, muita gente nas praças públicas e na grande avenida da República.

A partida de Belém para Manaus foi alegre: havia muitos viajantes novos, e o navio regurgitava.

Poucas horas depois, o Santo passava à vista de Breves, pequena povoação, e entrava depois, enfim, no Amazonas. Juvêncio não se fartava de admirar a portentosa paisagem que se desenvolvia a seus olhos. As águas desciam plácidas, como as de um grande lago que se deslocasse por entre florestas. Ora o vapor seguia o meio do rio, ora chegava-se para uma das margens, a roçar quase a ramagem da mataria que descia até às águas.

— Admire! Admire! — dizia com ingênuo orgulho o cearense a Juvêncio, atento a contemplar o grande rio. E continuava: