Fomos até forçados a supprimir estrophes, que são, para nós, absolutamente nonsenses.
Quem confrontar o assombroso poema de Oscar Wilde, com este modesto e despretencioso trabalho, verá que respeitámos sempre o pensamento do poeta, e não desprezámos uma só das muitissimas bellezas, nenhuma das innumeras imagens—as mais das vezes symbolicas — dessa obra incomparavel, “ce terrifiant poème, qui aura désormais sa place à côté de la Maison des Morts. de Dostoiewsky,” como diz o illustre e competente critico Robert Scheffer.
O titulo que adoptámos, differe do escolhido pelo autor. E’ que não poderiamos ouvir ler-se Ballada da Prisão de “Réadingui”, além de que— parece-nos— o nosso é mais expressivo, mais vibrante, e, quiçá, mais apropriado.
E. DE. C.