olhar tão intensamente para a luz do Dia, como elle olhava.
Nunca, nunca vi pessoa alguma contemplar com tão intenso olhar essa pequena Tenda Azul, que os Prisioneiros chamam Céo, e cada nuvem que além vogava, semelhante a uma formosa barquinha de velas de prata desfraldadas.
Eu o via, do páteo contiguo, onde me achava com outros Desventurados. Estava a imaginar que crime teria commettido esse Infeliz, quando uma voz, por traz de mim, murmurou baixinho: “Aquelle vai ser enforcado!”
Que horror, Santo Deus !... As paredes da prisão estremeceram de subito, a meus olhos, e o Firmamento
tornou-se qual igneo capacete de aço... E, comquanto
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