Lua, coando-se atravez da folhagem do arvoredo... Caminhando com passos ceremoniosos, e cheios de tregeitos e esgares, vinham chegando para o ponto de reunião.
Fazendo caretas e gestos funambulescos, vimol-os passar, quaes Sombras impalpaveis, dando-se as mãos... Gyrando, gyrando, em grande ronda phantastica, dansaram uma sarabanda... Os passos de dansa desses Arlequins do Diabo tão floreados eram, tão caprichosamente feitos, que faziam lembrar os arabescos impressos pelo Vento na areia.
Com piruetas de marionettes, dansavam agilmente nas
pontas dos pés. Soprando nas flautas do Medo, atordoavam-nos os ouvidos, ao celebrarem aquella horrenda
XLVI