Nada mais tinhamos a fazer, que esperar pelo signal annunciado. Semelhantes a rochedos fincados num valle deserto, conservavamo-nos quêdos e mudos. Mas, cada Coração, batia precípite, como um Doido rufando um tambor...

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De subito, o relogio da Prisão abalou o ar fremente... De todo o Presidio elevou-se, então, unísono gemido d’impotente Desespero, tal o grito que se escutasse, soltado por algum leproso no seu antro.

Assim como se vêem as cousas mais horrorosas, atravéz do crystal dum Sonho, vimos a corda de cânamo pendente do Pelourinho... E ouvimos o começo de prece, que o laço do Carrasco abafou, num grande clamor...

LII