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Ahi tornaram a partir
En1 ordem de cavalleiros.
Disse o turco a Oliveiras
-~ão posso mais te ferir ;
Vejo teu sangue sahir
Devido estar~s estragado;
Eu tenho o balsamo sagrado
Com que teu Deus foi ungido,
Bebe-o porque estâs \erido,
Bebendo ficas curadr.


Turco eu não hei de acccitar 1
Cousa alguma que me deres,
Salvo se tu quizeres
(Jl(r em Deus e se baptisar
Do contrario é se cançar


,
Porque não acceito nada,
Estou com a vida arri cad3,
Sei lo poder que tem elle
Pore,n só me sirvo delle
Tomando-o pela espada.

Al1i ambos prevenidos
Não escutaram razões,
Pareciam dois leões
Numa jaula enfurecidos.
Dous golpes iguaes medidos


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Todos dous descarregara111,

Com a força que botara111

Os
braços ficaram ba,nbo.

E os
cavallos de a,nbos

Em terra se ajoelharam.

o
Oliveiros recebeu l
U11
111 golpe tão desn1arcado
Clue ficou atordo1.do
~E n1uito sangue dt:_:;ceu.
O turco ahi conheceu
Delle as forças abatidas
Com vozes co,npadecidas
Disse Oliveiras teimoso,
Bebe o balsamo milagroso
Que te cura essas feridas.


(


Ferrabraz, eu nada acceito

(

Assi111 nao deves cansar-te,
Confesso de minha parte
Que toda offerta regeito.

Porque eu não me aproveito
D'u,na acção acobardada
Por uma protecção dada
Pois que prefiro morrer
Que do teu balsan,o beber
Sen1 o tomar pela espada.

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