Pequena era a força do nosso general, e o sargento-mor de batalha Andrezon o veio desalojar daquela posição à frente de oitocentos homens. O inimigo acometeu o ponto guardado por vários capitães, que teriam nas suas cinco companhias uns cento e trinta soldados, inclusive alguns índios. Não podendo conservar o posto, buscaram os nossos o rio Serinhaém, e aí carregou sobre eles o inimigo, porém, Matias de Albuquerque com seu irmão Duarte de Albuquerque e uma centena de defensores, desconcertou o inimigo em seu triunfo e o obrigou a retirar-se, com os que já se retiravam. Conhecendo depois o inimigo que era vergonhosa covardia ceder ante tão pequeno número, voltou de novo e de novo empenhou-se o combate, não menos duvidoso e mortífero. Durava já sete horas e o campo ia se juncando de mortos e feridos, quando o inimigo prudente e cauteloso começou a retirar-se...
Entre os que perderam a vida defendendo a pátria, contou-se Estêvão Velho; era apenas um soldado, muito jovem ainda...
A notícia de sua morte chegou rapidamente aos ouvidos de sua mãe D. Maria de Sousa, uma das mais nobres senhoras de Pernambuco, dotada de espírito varonil, talhada pelo molde das antigas espartanas, e que soube vencer a aflição natural, sopitar os afetos maternais, e dar o exemplo da maior heroicidade verificada pelo amor da pátria.