dona Ana de Lorena, avó da princesa que depois se chamou dona Maria I. Por sua intervenção se apresentou madre Jacinta em audiência a el-rei dom José I, já informado da sua pessoa e pretensão. El-rei lhe concedeu por alvará de 27 de setembro de 1755 a necessária licença, e mandou impetrar do sumo pontífice a bula da declaração da regra de Santa Teresa, a qual foi dada em Roma no ano 16 do prontificado de Benedito XIV em 22 de dezembro de 1755.
Triunfou enfim a religiosa fluminense da bem entendida conTrariedade do bispo, e dispôs-se a voltar à pátria. Ao despedir-se, o rei lhe disse:
— Vá, madre Jacinta, vá aliviar as saudades de suas filhas e nos encomende a Deus!
Partiu de Lisboa cheia de consolação e aqui aportou no dia 17 de abril de 1756, onde a veio abraçar seu tio o capitão Manuel Pereira Ramos.
— Aqui estou ainda vivo, exclamou ele, e agora Jacinta?
— Cuide em preparar-se, lhe voltou ela, que está breve! O capitão viveu apenas seis meses.
Apressou-se a madre Jacinta em mandar cumprimentar o bispo, e participar-lhe a concessão do breve e beneplácito régio, e encontrou-o muito enfermo e já sem poder sair do paço episcopal.
Prosseguiam as obras do convento com atividade e esperava-se a sua conclusão para ter lugar à profissão das