leito; e que, sem perder o seu instinto maternal, torne-se mãe dos órfãos desvalidos que não tiveram um berço no regaço materno, e que cure tanto de sua educação, como de sua existência malfadada.

E contudo curvemo-nos diante do sepulcro da fundadora do convento das carmelitas descalças do Rio de Janeiro, da Madre Jacinta de São José, e de suas virtuosas companheiras. Deixem-nas dormir pacificamente o sono dos finados, certas de que não serão despertadas pela voz sacrílega do septismo.


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Àquela família tão célebre, que deu ao mundo o distinto diplomata e abalizado estadista Alexandre de Gusmão e o famoso aeronauta Bartolomeu Lourenço de Gusmão; que deu à pátria os oradores que seguiram no púlpito a plêiade dos brilhantes pregadores do tempo da colônia, tais como o jesuíta Inácio Rodrigues e o carmelita João Álvares de Santa Maria, pertence Joana de Gusmão, cujas virtudes cristãs lhe granjearam o cognome de Mulher Santa.

Como seus ilustres irmãos, ela nasceu na cidade de Santos, que era por esse tempo ainda vila. Corria então o ano de 1688, e a religião sorriu-lhe ainda no berço. Seus pais a educaram nas máximas da religião católica, dando exemplo não interrompido a sublime prática