DONA RITA JOANA DE SOUSA — DONA ÂNGELA DO AMAVAL, A MUSA CEGA — DONA GRATA HERMELINDA, A FILOSOFINHA — DONA DELFINA DA CUNHA, A POETISA.
Pernambuco, a província heróica, pátria de tantos filhos beneméritos, deve ufanar-se de poder contar entre os nomes das senhoras ilustres, que há produzido, o da jovem Rita Joana de Sousa, que muito honrou as belas-artes e letras, e de cujo talento fazem honrosa menação o abade Barbosa Machado na Biblioteca Lusitana, Fróis Perim no Teatro Heroíno, Ferdinand Denis no Resumé de l'histoire littéraire du Brésil, o conselheiro Baltasar da Silva Lisboa nas Notas Biográficas, e muitos outros.
Nascida sob aquele formoso e esplêndido céu, entre aquelas encantadoras e risonhas paisagens, ante todas aquelas belas e inspiradoras cenas da cidade de Olinda, no ano de 1696, quando Gregório de Matos expirava com a poesia do arrependimento nos lábios e o