1 Assim asseveram o conselheiro Baltasar da Silva Lisboa nas suas Notícias biográficas dos brasileiros Ilustres por seus talentos e letras, manuscrito do Instituto Histórico, e seu irmão José da Silva Lisboa, visconde de Cairu, na sua obra Constituição moral ou deveres do cidadão.
2 Um dos membros da Academia dos Seletos, o doutor Manuel da Cunha de Andrade e Sousa, assim o dá a saber quando fala do “coro das musas fluvianas”. Júbilos da América.
3 Os jesuítas foram grandes cultores e mestres da língua geral dos índios e nela compuseram muitas poesias, além dos catecismos próprios para a instrução religiosa dos selvagens. O padre-mestre presidente da Academia dos Seletos firmava as suas composições assinando-se Anhé pai Abaré. Júbilos da América.
4 O secretário da Academia dos Seletos, o doutor Manuel Tavares de Siqueira e Sá, a quem coube a leitura das peças que se apresentaram, disse assim na sua prefação:
Permiti que recite hoje entoado
Os poemas, com alma tão valente,
Que pareceram manar com gentil troca
Do Aganipe os cristais, da Carioca.
Acerca da tradição das águas da Carioca, veja-se o que a respeito escreveram Rocha Pitta, História da América Portuguesa. Jaboatão, Novo Orbe Seraphico, e o senhor Dr. D. J. G. de Magalhães, no seu poema A confederação dos tamoios.
5 O ato acadêmico que teve por fim honrar as virtudes de Gomes Freire de Andrada, segundo as máximas estabelecidas em uma pauta, remetida em circular aos acadêmicos, teve lugar no dia 30 de janeiro de 1752.
6 Para que se julgue do estilo desses acadêmicos basta transcrever o título e a nota de um soneto de seu secretário o doutor Manuel