os cidadãos da Bahia, elas não podiam deixar de mostrar sua indignação à vista das temerárias e insultadoras pretensões de alguns gênios facciosos, que pretendem erguer no seio daquela cidade os monumentos da antiga escravidão do despotismo colonial, quando todas as províncias suas irmãs levantavam debaixo da sagrada égide da constituição a grande árvore de sua liberdade política.
“A formidável perspectiva das baionetas já tintas no sangue de pessoas de seu sexo, bem longe de amortecer o seu patriotismo, só serviu para as obrigar a correr mais depressa a se unirem à brilhante cadeia, que ligará todo o Brasil em roda do trono do incomparável príncipe regente, defensor perpétuo dos seus direitos. Roma se lisonjeou em outros séculos de achar em suas ilustres matronas os testemunhos do mais público interesse pela sorte de suas vitórias: elas salvaram a pátria ameaçada pelas lanças do inflexível Breno; ofereceram com o maior heroísmo todas as suas jóias depois da batalha, e quando sobre as ruínas de Veies o célebre Camilo deliberava sobre o modo de ajuntar a soma de ouro necessária para a oferta, que se devia enviar a Apolo, elas apareceram com uma generosidade sempre admirável, apresentando para desempenho do voto o ouro, que possuíam. A Bahia teria o prazer de ver renovado este espetáculo, se as circunstâncias chegassem a ponto de exigirem os mesmos sacrifícios, e as nações da Europa conheceriam que o gênio