As fileiras do exército da independência não tiveram simplesmente um defensor. Dona Maria de Medeiros mostrou-se guerreira corajosa e distinguiu-se por seus feitos d'armas. Quando os inimigos tentarão de novo apoderar-se de Itaparica e outros muitos pontos da costa, ela achou-se à frente de muitas senhoras baianas, e guiou-as à vitória. Repelida de Itaparica pelo bravo general J.J. de Lima e Silva, a esquadra inimiga aproou à foz do Paraguaçu. Nem a chuva de metralha, que varria a praia, despedida das bocas-de-fogo das embarcações, nem as ondas embravecidas as detiveram; investiram, protegidas pelo impávido e intrépido capitão Vítor José Topázio, com água até aos seios, e viram com glorio o inimigo ceder de seu intento e afastar-se para longe de suas balas mortíferas.2
O brado do Ipiranga retumbou finalmente nos campos de Pirajá e nas praias de Itaparica! Os louros da vitória coroaram as armas brasileiras! O general Madeira, desanimado pelo aperto do cerco, sentindo os horrores da fome, embarcou-se com as suas tropas e fez-se de vela para o Reino.
Raiava então o 2 de julho, e o grande exército pacificador entrava triunfantemente na capital da província e fazia tremular sobre as eminências a bandeira auriverde! O general Madeira ouviu ainda o estampido do canhão, saudando o pavilhão de um novo povo!
As freiras da Soledade tinham preparado brilhante recepção