se não nos coube a glória sem par de beijarmos as imperiais mãos de nossa protetora (glória, que tanto ambicionamos), seja ao menos este um testemunho de nosso amor e particular adesão à augusta pessoa de Vossa Majestade Imperial.
“Entretanto nós dirigimos ao Céu os mais ardentes votos pela conservação da preciosa vida de Vossa Majestade Imperial, de seu augusto consorte, nosso idolatrado imperador, e toda a família imperial; pela segurança e firmeza do trono brasileiro, por cuja estabilidade estamos prontas, transcendendo a debilidade do nosso sexo, a derramar até a última gota do nosso sangue.
“Tais são, augusta senhora, nossos votos; a gratidão e o patriotismo não têm outra linguagem.”
O orador encarregado de apresentar a felicitação à augusta imperatriz, José Arouche de Toledo Rendon, varão esclarecido e um dos ardentes colaboradores da independência, dirigiu-se respeitosamente à mesma augusta senhora nestas sublimes palavras, que são elogio de suas patrícias.
“Senhora! Se tenho a satisfação de haver presenciado nos altas campinas de Piratininga o primeiro brado, que os pauilistas deram em defesa da liberdade, e que fez abalar as abóbadas do Congresso lisbonense, onde se tramara e decretara escravidão eterna no Brasil; se então mesmo fui honrado pelos meus patrícios, para com mais dos ilustres