realizar tão brioso projeto, elas protestam e juram à face do mundo todo não interromper o costume de educar seus filhos na moral santa, no amor ao soberano, e à pátria, na coragem e nas mais virtudes sociais; elas lhes irão desde a tenra idade fortificando os débeis braços com que um dia defenderam o augusto trono da casa de Bragança no império do Brasil.
“Algumas dentre elas com a justa vaidade de herdarem o sangue do imortal paulista Amador Bueno da Ribeira, conservam os virtuosos desejos de terem filhos de igual fidelidade ao augusto ramo da casa de Bragança, que vai ser o trono do império brasileiro.
“Outras, descendentes dos que primeiro vadeando os vastos sertões do Brasil, descobriram as riquezas com que se ensoberbeceu o Tejo, e se enriqueceu o mundo; e netas dos que à sua custa, no meio de mil privações e perigos tiveram a coragem e patriotismo de destruir e arrasar as cidades de Vila Rica, de Guaíra, e Real, erigidas pelos espanhóis nos nossos campos de Guarapuava, obrigando os seus colonos a repassar a medonha catarata das Sete Quedas no rio Paraná, têm iguais estímulos de que a sua descendência faça iguais serviços à pátria, e ao augusto esposo de Vossa Majestade Imperial.
“Elas o cumpriram, excelsa senhora; e quem as conhece de mais perto será injusto, se não confessar que aquelas tenras e amorosas matronas, orvalhando de cristalinas lágrimas