manejar as armas, onde já desfaleciam as forças dos mesmos cabos e soldados.

Tejucupapo, Porto Calvo e Serinhaém conservaram ainda a tradição de seus feitos; duram ainda nos ecos daqueles montes o ruído do combate misturado com as aclamações de suas vitórias.


✻ ✻ ✻


A fome assolava o Recife, onde tremulava o pavilhão neerlandês; e a ilha de Itamaracá, que era como que o celeiro dos holandeses estava exausta, e pois o almirante Lichtart saiu do Recife com doze navios de guerra e tomando em Itamaracá as tropas disponíveis, seguiu com mais quinze navios para Tejucupapo com o desígnio de devastar a povoação de São Lourenço da Malta, vingar antigas derrotas e refazer-se de viveres.

Lichtart atrevido e experimentado procurou iludir a vigilância dos habitantes. Arribou a Maria Farinha, onde demorou-se todo o dia, simulando desembarques, e à noite, suspendendo o ferro, veio com a sua terrível armada surpreender Tejucupapo, e marchar subitamente contra São Lourenço.

Aí o aguardava o bravo major de milícias Agostinho Nunes, num reduto levantado pelos habitantes, e que servia como que guarida a suas famílias; e Mateus Fernandes, destemido mancebo, à frente de trinta companheiros destemidos, emboscados na floresta que bordava