tão assinalado feito, e o esquecimento de seus nomes concorre para que o brilho do triunfo reflita sobre todo o seu sexo, e constitua por si mesmo um dos maiores brasões de glória das nobres pernambucanas.
Na manhã do dia 7 de dezembro de 1859, S. M. o Imperador levado da curiosidade e do respeito pelas tradições da nossa pátria visitou a povoação de S. Lourenço de Tejucupapo.
Para recordação de sua incursão histórica, fez cortar um pedaço do tronco de uma soberba sucupira, que ali florescia, a fim de conservá-lo em memória da coragem que patentearam naquela localidade as senhoras brasileiras.
Possa essa prova de tão alta e honrosa consideração à sua memória servir de orgulho às suas compatriotas!
Dona Clara Camarão não era uma dessas descendentes dos conquistadores portugueses, que se pudesse vangloriar de um nascimento ilustre, mas uma indiana, gerada nos bosques brasileiros, nascida na taba, ou rústica cabana, levantada por seus pais, sobre a rede de algodão, trançada por sua mão, como indicava a sua tez avermelhada, como o dizia o perfil e os contornos de seu rosto, como o denunciavam seus negros e acanhados olhos, e seus cabelos corredios e espargidos pelos ombros. Ela soube tornar-