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J. de Alencar
A senhora e o seu cavalheiro entráram na saleta da escada. Separado d’ella um instante pela multidão, ia seguil-a.
N’isto ouço uma voz alegre dizer da saleta:
-Vamos, mamãi!
Corri, e apenas tive tempo de perceber os folhos de um vestido preto, envolto n’um largo bornou de seda branca, que desappareceu ligeiramente na escada.
Atravessei a saleta tão depressa como me permittio a multidão, e, pisando callos, dando encontrões á direita e á esquerda, cheguei emfim á porta da sahida.
O meu vestido preto sumio-se pela portinhola de um coupé, que partio á trote largo.
Voltei ao baile desanimado; á minha unica esperança era a velha; por ella podia tomar informações, saber quem era a minha desconhecida, indagar