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J. de Alencar
nenhuma mulher póde escarnecer de um nobre coração como o seu.
Si me occulto, si fujo, é porque ha uma fatalidade que á isto me obriga. E só Deus sabe quanto me custa este sacrificio, porque o amo!
Mas não devo ser egoista e trocar sua felicidade por um amor desgraçado.
Esqueça-me.
C.»
Essa assignatura era a mesma lettra que marcava o seu lenço, e á qual eu desde a vespera pedia debalde seu nome!
Reli não sei quantas vezes esta carta, e, apezar da delicadeza de sentimento que parecia ter dictado suas palavras, o que para mim tornava-se bem claro é que ella continuava á fugir-me.
Fosse qual fosse esse motivo que ella chamava uma fatalidade, e que eu