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J. de Alencar

já perdeu sua mocidade e seu futuro.

Quando ia embarcar para aqui lembrei-me que talvez não te visse mais, e diante d’essa derradeira provança succumbi. Ao menos o consolo de dizer-te adeos!...

Era o ultimo!

Escrevi-te segunda vez; admirava-me da tua demora, mas tinha uma quasi certeza de que havias de vir.

Não me enganei.

Vieste, e toda minha resolução, toda minha coragem cedeu, porque, sombra ou mulher, conheci que me amavas como eu te amo.

O mal estava feito.

Agora, meu amigo, peço-te por mim, pelo amor que me tens, que reflictas no que te vou dizer, mas que reflictas com calma e tranquillidade.

Para isto parti hoje para Petropolis sem prevenir-te, e colloquei entre