Á MORTE DE NAPOLEÃO
(5 DE MAIO)
(DE FRANCISCO A. DE VARNHAGEN)
ORREU. E, como estátua,

Desde o lethal suspiro,
O corpo jaz inanime,
Sem mais soltar respiro.
Assim, percussa, attonita,
Co'a nova, a terra está,
Muda, a pensar na última
Humana hora fatal;
Crê que jamais tão sólida
Planta de pé mortal
Seu pó cruento, impavida,
A recalcar virá.

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