fez uma saude a um velho que estava sentado á meza, um pouco distanciado do grupo dos estudantes.
O brinde foi estrepitosamente victoriado.
O velho agradeceu n’estes termos:
«Muito obrigado, meus senhores! Reconhecido pela deferencia com que me honram, consintam que beba á saude do pae do cavalheiro que me brindou.»
O brazileiro disse:
— Tome, mano! aquillo é comsigo!
— Mas eu vou lá, vou dar um abraço n’aquelle honrado homem que se lembrou de mim...
Os estudantes ergueram os copos.
— Á saude de teu pae, clamaram.
— Que infelizmente está longe, disse commovido pelo vinho Sebastião Alves.
— Longe! qual longe, nem meio longe, tartamudeou o tio Sebastião, e ia para lançar-se pelo corredor fóra, quando o brazileiro de novo o reteve.
— Espere homem! o rapaz talvez fique envergonhado se lhe apparecermos assim de repente.
— É verdade, meus senhores, disse um dos da roda, um que passava por orador e que gostava de fazer estylo.
«O pae de Sebastião está longe, vive em plagas