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CONTOS BRASILEIROS


A’ distancia de um beijo fitar?
Quatro imprudentes
Labios ardentes
Por accaso se podem tocar...
Eternas horas,
Noites e auroras,
Uma valsa devera durar!

O moço pára tremulo, descança,
E pede ao lindo par, como lembrança,
O cravo rubro que ella traz na trança.
Faz que não ouve a dama,
E põe-se a disfarçar,
Mas a valsa de novo os reclama,
E começam de novo a valsar.

Como ella
Desliza!
Mal pisa!
Que pé!
Tão bella,
Tão suave
Uma ave
Não é!

— O cravo?
— Socegue!
— Não negue!
— Não dou!
— Escravo